O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (10) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou uma taxa de 0,21% em junho deste ano. Este índice é inferior ao observado em maio, quando a taxa foi de 0,46%, mas superior à registrada em junho do ano passado, que teve uma deflação de 0,08%.
Com o resultado de junho, o IPCA acumula uma taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registra uma inflação de 4,23%. Estes números refletem as variações nos preços ao consumidor, sendo um indicador importante para a análise econômica do país.
Preço dos alimentos
A inflação registrada em junho foi fortemente influenciada pelo aumento de preços no grupo de alimentação e bebidas, que apresentou uma alta de 0,44% no mês. Entre os produtos que contribuíram para esse aumento, destacam-se a batata inglesa, com um acréscimo de 14,49%, o leite longa vida, que teve um aumento de 7,43%, o café moído, que subiu 3,03%, e o arroz, com alta de 2,25%.
Estes aumentos foram os principais responsáveis pelo avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de junho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação nos preços desses itens essenciais impacta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, refletindo nas despesas mensais com alimentação.
Saúde e cuidados pessoais
O grupo saúde e cuidados pessoais registrou uma alta de 0,54% em junho, sendo o segundo maior impacto na inflação oficial do mês. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os itens que mais contribuíram para esse aumento estão os perfumes, que tiveram uma elevação de preços de 1,69% no período.
A variação no grupo saúde e cuidados pessoais reflete o aumento dos custos em produtos essenciais para o bem-estar e a higiene dos consumidores; Essas mudanãs também contribuem para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho.
Transportes no Brasil
Por outro lado, o setor de transportes ajudou a conter uma inflação maior ao registrar uma deflação de 0,19% em junho. Esse resultado foi impulsionado pelas quedas nos preços das passagens aéreas, que recuaram 9,88%, do óleo diesel, com redução de 0,64%, e do gás veicular, que diminuiu 0,61%.
Essas quedas nos preços dos transportes contribuíram para aliviar a pressão inflacionária, equilibrando os aumentos observados em outros setores e ajudando a manter o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em um patamar controlado durante o mês.
Inflação oficial do país
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal indicador utilizado para medir a inflação oficial no Brasil. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA reflete a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
O IPCA é utilizado pelo governo, pelo Banco Central e por diversas instituições financeiras para formular políticas econômicas, definir metas de inflação e ajustar taxas de juros. Quando o IPCA aponta para uma inflação elevada, o Banco Central pode decidir aumentar a taxa de juros para conter o consumo e, consequentemente, reduzir a pressão sobre os preços. Da mesma forma, uma inflação baixa pode levar à redução dos juros para estimular a economia.