A numismática é a prática de estudar e colecionar moedas, medalhas e cédulas. Essa é uma atividade antiga e popular em todo o mundo. No Brasil, há um movimentado mercado numismata em atividade. Existem muitos entusiastas apaixonados e especialistas que investem pesado na aquisição de novas peças.
Dentro desse universo, quanto mais rara for, mais deverá valer uma moeda. No entanto, nem sempre é fácil identificar moedas potencialmente valiosas. Isso porque muitas delas podem não chamar atenção em um primeiro momento. Esse talvez seja o caso dessas duas moedas de 50 centavos que você está prestes a ver aqui. Juntas, elas valem mais de R$ 1 mil.
Moeda de 50 centavos que vale R$ 300
A primeira moeda que temos aqui é um exemplar de 50 centavos do ano de 2001. Ela está à venda por exatos R$ 300 no site especializado Numismática Castro. A explicação para esse valor reside em um curioso erro de cunhagem – que pode não ser tão chamativo assim – mas ainda interessa, e muito, aos colecionadores.
Essa moeda sofre de uma anomalia conhecida como “disco irregular”. Você será capaz de perceber isso ao prestar atenção nas bordas da moeda. Veja como elas estão assimétricas, desniveladas:
Moeda de 50 centavos que vale R$ 850
Essa segunda moeda é ainda mais valiosa do que a primeira. Ela está sendo vendida no mesmo site, porém por R$ 850. A unidade é do ano de 2013, e ela também possui um defeito de fabricação que justifica seu preço tão elevado.
Partes do design da moeda estão duplicados. Isso pode ser melhor observado quando prestamos atenção na grafia da palavra “Brasil”. Observe como as últimas três letras se repetem dando a impressão que a moeda estampa a palavra “Brasil-sil”.
Os erros de cunhagem costumam aumentar o valor de uma moeda porque emprestam singularidade a ela. Tais falhas no processo de produção não são exatamente comuns. Isso quer dizer, é claro, que moedas que os possuam serão mais difíceis de serem encontradas. Para colecionadores, esse é um prato cheio.
Evidentemente que nem todos os erros de cunhagem serão altamente valiosos. Alguns são mais comuns ou menos impactantes do que outros. Para saber exatamente quanto vai valer uma moeda com um erro de cunhagem, é preciso analisá-la de forma individual.
Estado de conservação
Essa é uma questão relevante e que deve ser considerada. O estado de conservação da moeda é um fator determinante dentro da numismática. Moedas em melhor estado serão sempre mais valiosas e desejadas do que aquelas que já estão danificados ou apresentam manchas, marcas e arranhões.
Existe até mesmo uma escala que serve para classificar as moedas quanto ao seu grau de preservação. Por via de regra, é preciso informar aos potenciais compradores a categoria na qual a moeda se encaixa, pois isso irá justificar o valor cobrado por ela. Confira:
Flor de Cunho (FC): moeda perfeita em todos os aspectos. Nenhuma marca ou desgaste visível. É a mais elevada categoria.
Soberba (S): uma moeda brilhosa e com a grande maioria dos detalhes preservados.
Muito Bem Conservada (MBC): pode ter algum desgaste leve em partes específicas, mas ainda é uma moeda bem preservada e potencialmente valiosa.
Bem Conservada (BC): já possui um desgaste mais evidente, mas mantém ao menos 50% dos detalhes originais observáveis.
Regular (R): uma moeda mais fortemente desgastada, que já não possui boa legibilidade e pode não interessar aos colecionadores. É preciso, porém, que a data e a legenda sejam visíveis com o uso de lentes para que a moeda se enquadre nessa categoria.
Um Tanto Gasta (UTG): uma moeda extremamente desgastada. Ela pode perder todo o seu valor para os colecionadores em razão dos danos evidentes.
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