Os numismatas – também conhecidos como “colecionadores de moedas” – pagam fortunas por certas peças. Dentro desse universo complexo, alguns desses objetos podem valer quantias exorbitantes de dinheiro em razão de seu grau de raridade.
Existem muitos motivos pelos quais uma moeda vai ser considerada valiosa. Em primeiro lugar, a moeda certamente deverá ser escassa. Moedas emitidas em quantidades mais limitadas, por exemplo, tendem a ser mais desejadas pelos numismatas.
Além disso, há também outro fator que deve ser levado em conta: características únicas. Quanto mais singular for uma peça, mais ela vai chamar a atenção dos colecionadores. Uma boa forma de demonstrar isso é citando a questão dos erros de cunhagem nas moedas.
Erros de cunhagem
Essas são erros de fabricação que podem afetar uma moeda. Eles ocorrem por motivos variados, incluindo problemas no maquinário ou falha humana. Muitas vezes, esses defeitos farão com que o visual da moeda seja fortemente impactado.
Conforme mencionado, moedas que tenham particularidades inusitadas tornam-se objeto de desejo dentro do universo da numismática. Por isso mesmo, aliás, que moedas com erros de cunhagem são tão comumente valiosas e apreciadas.
Moeda rara que vale R$ 5 mil
A moeda que temos aqui foi feita no ano de 1921. Em seu anverso, temos o busto da liberdade dentro de um cordão de estrelas. No reverso, o valor facial e ano de fabricação. O exemplar que você observa nas imagens abaixo está à venda no site Numismática Castro por incríveis R$ 5 mil.
Como é bastante perceptível, essa moeda possui um erro de cunhagem. Ela sofre de uma anomalia chamada de “disco descentralizado”. Essa imprecisão pode variar de intensidade. No caso dessa unidade em específico, o erro é um tanto quanto grosseiro.
Esse não é, no entanto, o único motivo pelo qual essa moeda vale tanto dinheiro. Ela também possui uma tiragem baixa: apenas 870.750 unidades foram cunhadas, um número bem modesto. Para completar, ela também está em ótimo estado de conservação.
Sobre o estado de conservação das moedas
Essa é outra questão fundamental. Saber o estado de conservação de uma moeda vai ajudar-nos a mensurar um valor preciso para ela. O grau de preservação de um item colecionável sempre é muito importante. Não seria diferente com as moedas.
No caso da moeda que estamos ilustrando aqui, esse fator é ainda mais relevante. Isso porque trata-se de uma moeda antiga. As moedas antigas, ao contrário do que possa imaginar o senso comum, não são sinônimo de moeda rara. Há moedas de séculos atrás que não serão necessariamente valiosas.
Porém, moedas antigas têm uma tendência maior a estarem desgastadas e danificadas pelo tempo e pela circulação intensa. Isso quer dizer, em outras palavras, que uma moeda antiga e bem conservada é difícil de ser encontrada.
Escala de conservação das moedas
O estado de conservação é tão essencial dentro da numismática que existe uma escala feita para organizar as moedas em um ranking. A classificação mais alta é chamada de “Flor de Cunho” (FC). Essas são as moedas em perfeito estado, com aparência de novas. Além dessa, ainda existem as categorias:
- Soberba (S).
- Muito Bem Conservada (MBC).
- Bem Conservada (BC).
- Regular (R)
- Um Tanto Gasta (UTG).
Enquanto a moeda S e a MBC ainda integram o hall das moedas em “bom estado”, as BC e R já não costumam valer tanto assim. As UTG, por sua vez, são moedas em tão mau estado que na maior parte dos casos até deixam de ser colecionáveis e não valem mais nada.
Para saber mais sobre os estados de conservação, você pode acessar sites especializados, como: