Essa é uma moeda de 960 Réis cunhada no ano de 1816. Apesar da idade impressionante, o valor dessa curiosa moeda reside mais em uma outra característica: um erro de cunhagem conhecido como “batida dupla”. Isso faz com que várias partes do design se apresentem “duplicadas”, como:
- O número 960, relativo ao valor nominal da moeda.
- O brasão.
- A data.
- Florões.
A peça está sendo vendida no site Numismarket por R$ 1.350.
Erros de cunhagem nas moedas
Erros de cunhagem são aquelas falhas que podem afetar as moedas. Eles acontecem por diversas razões. Esses erros são raros e por conta disso acabam emprestando prestígio a moedas que os possuem. Por esse motivo, são altamente desejados por colecionadores.
Outros erros de cunhagem em moedas incluem?
- Cunho quebrado.
- Reverso invertido.
- Faltas das imagens de faces faltando.
- Moedas bifaciais (com os dois lados iguais).
O que torna uma moeda rara
O grau de raridade de uma moeda é um dos fatores mais relevantes para a determinação de seu valor. Quanto mais escassa, maiores as chances da moeda ser valiosa. Sendo assim, moedas de tiragem mais baixa são, por via de regra, as mais caras.
Além disso, existe a questão do estado de conservação de uma moeda. Esse é outro ponto que deve ser analisado com cuidado. Isso porque para os colecionadores, moedas bonitas e bem cuidadas são mais visadas. Por outro lado, uma moeda muito desgastada poderá até mesmo deixar de ser colecionável.
Escala de conservação das moedas
Há uma escala de conservação utilizada para categorizar as moedas. Essa é uma maneira padronizada de descrever o estado físico de uma moeda, e ajuda também na hora de mensurar o seu valor exato. Confira a escala abaixo:
- Flor de Cunho (FC): moedas “perfeitas”, sem sinais de desgaste ou outros danos. São moedas sem defeitos, que pertencem a mais alta categoria e costumam valer bastante.
- Soberba (S): aqui temos um desgaste muito leve, quase impossível de ser percebido. Essas moedas estão logo abaixo das moedas em Flor de Cunho, com ao menos 90% dos seus detalhes originais conservados.
- Muito Bem Conservada (MBC): 70% dos detalhes estão visíveis. Podem exibir algumas marcas de manuseio, porém a aparência geral dessas moedas ainda é agradável, e elas podem valer bastante.
- Bem Conservada (BC): aqui o desgaste pode ser mais perceptível nos pontos mais altos da moeda. 50% dos detalhes estão presentes. Pode-se dizer que essa é uma moeda intermediária, não sendo nem boa nem ruim.
- Regular (R): a identificação da moeda ainda é possível, mas os detalhes podem ser difíceis de se identificar. Para que uma moeda esteja dentro dessa categoria, ela deve ao menos ter sua data e legenda observáveis com o uso de lentes e/ou lupas.
- Um Tanto Gasta (UTG): trata-se da moeda que integra a categoria mais baixa da escala de conservação. Moedas em estado péssimo, com um desgaste extremo e praticamente nenhum detalhe visível. Poderão apresentar arranhões, manchas ou outras marcas. Podem deixar de ser colecionáveis.
Avaliando uma moeda
A avaliação da moeda pode ser uma tarefa complexa. De maneira geral, recomenda-se que pessoas leigas procurem o auxílio de especialistas no assunto. Várias casas de leilões, lojas virtuais e numismatas autônomos oferecem serviços de avaliação, muitos deles de forma gratuita.
No entanto, você pode tentar ministrar sua própria pesquisa e tentar a sorte. Há vários sites focados em moedas raras onde é possível encontrar material útil para quem quer estudar mais sobre esse mundo. Alguns exemplos incluem:
Outra forma de tentar mensurar o valor da moeda é procurando exemplares similares que estejam à venda em plataformas como Mercado Livre, por exemplo, e fazer uma comparação. Analise quanto os outros vendedores estão cobrando para usar o valor como base.