Moedas raras e valiosas podem incluir aquelas que possuem características únicas, erros de cunhagem, tiragens limitadas ou uma demanda significativa entre os colecionadores. Essas duas moedas que você está prestes a conhecer estão à venda por exatos R$ 500 no site Central Numismática.
Moeda de 100 Réis de 1923
A primeira moeda é do ano de 1923, com valor facial de 100 Réis. Essa peça é feita de níquel de cobre e possui uma peculiaridade: seu reverso é invertido. Isso acontece quando um dos lados da moeda está desalinhado em relação ao outro.
Tal fato pode ajudar a aumentar o preço cobrado pela moeda. Isso porque tais erros de fabricação não são comuns e empresam singularidade ao objeto. Dessa forma, o item passa a ser mais cobiçado por quem coleciona artefatos do tipo.
Moeda de 20 Réis de 1897
Já essa segunda moeda é ainda mais antiga; trata-se de um exemplar do ano de 1897, de 20 Réis. Essa moeda é feita toda de bronze. Ao contrário da moeda anterior, essa aqui não apresenta nenhum erro de cunhagem aparente.
Moedas raras: como identificar
Identificar uma moeda rara pode ser um trabalho complicado. As moedas acima são moedas antigas, o que pode levar os leigos a pensar que são valiosas apenas por essa razão. No entanto, a primeira coisa que devemos ressaltar é que moeda antiga não é sinônimo de moeda rara.
O que realmente vai fazer de determinada moeda uma raridade é, principalmente, dois fatores:
- Número de emissão.
- Estado de conservação.
O número de emissão diz respeito a quantidade de exemplares cunhadas da moeda. Existem moedas antigas que podem ter sido produzidas em altas quantias à época, o que significa que não são tão incomuns ou difíceis de serem encontradas.
A questão do estado de conservação também é fundamental, ainda mais quando falamos de moedas antigas. Por conta de sua idade, moedas de décadas ou séculos atrás tendem a estar mais gastas e danificadas devido a circulação extensiva. Possuir uma moeda antiga bem conservada é muito mais difícil. Isso faz com que elas sejam mais valiosas.
Estado de conservação
Existe uma escala dentro da numismática que visa classificar as moedas de acordo com o quão bem preservadas elas estão. Por via de regra, essa informação deve ser repassada ao comprador. Confira abaixo:
- Flor de Cunho (FC): essas são as moedas que parecem ter acabado de sair da cunhagem. Elas são brilhosas, como as recém forjadas.
- Soberbas (S): o desgasta de moedas dessa categoria é mínimo. Elas conservam ao menos 90% dos detalhes originais.
- Muito Bem Conservadas (MBC): moedas nesta categoria conservam ao menos 70% dos detalhes. Podem mostrar um brilho moderado. De forma geral, ainda são consideradas boas moedas.
- Bem Conservadas (BC): aqui já temos algumas moedas em condições um pouco inferiores. Ainda assim não podem ser consideradas “ruins”.
- Regular (R): essas são moedas que apresentam apenas 25% dos detalhes originais, aproximadamente. Elas são pouco valiosas para os colecionadores, a menos que sejam realmente raras.
- Um Tanto Gasta (UTG): o nível mais baixo. As moedas aqui são profundamente afetadas pela ação do tempo e pela circulação. Em muitos casos, essas moedas deixam de ser colecionáveis.
Por quanto devo vender minha moeda?
Chegar a um valor exato para uma moeda demanda pesquisa e certo conhecimento no tema. Você pode fazer uma pesquisa de mercado para checar quanto outros vendedores estão pedindo por moedas iguais ou semelhantes a sua.
Você pode fazer essa busca em marketplaces como Mercado Livre e OLX, por exemplo, ou até grupos em redes sociais e fóruns online. Se preferir, também pode pedir ajuda para especialistas em casas de leilões e lojas virtuais, que oferecem serviços de avaliação.