Moedas com erros de design são frequentemente consideradas valiosas e despertam considerável interesse entre os colecionadores. Erros de design são, por definição, raros. Eles ocorrem quando há um problema durante o processo de cunhagem que resulta em características não intencionais na moeda.
Como esses erros são incomuns, as moedas que os apresentam são geralmente mais raras do que as moedas normais, o que pode aumentar seu valor. Para além disso, tais erros chamam a atenção por emprestarem singularidade à moeda.
Alguns colecionadores, aliás, buscam especificamente moedas com erros de design para completar suas coleções ou para adicionar variedade às mesmas. A demanda por essas moedas pode ser alta entre esses grupos específicos, o que também pode elevar seu valor no mercado.
Veja por exemplo a moeda abaixo:
Essa moeda está à venda por R$ 350 no site Mundo Flor de Cunho. Ela é uma moeda de 2 cruzeiros, de 1949, feita de bronze. Conforme é possível observar nos partes circuladas da imagem, essa peça sofre de um tipo de anomalia que deixa o mapa do Brasil com partes duplicadas.
Erros de cunhagem em uma moeda
Erros específicos de designs são apenas um tipo entre muitos. Essas são falhas que podem ocorrer por uma variedade de razões durante o processo de produção, e resultam em moedas com aparências interessantes e pouco usuais. Tais erros incluem:
- Falta de detalhes: em alguns casos, detalhes importantes do design da moeda podem estar ausentes devido a problemas durante o processo de cunhagem.
- Cunhagem invertida: isso ocorre quando a moeda é cunhada com o reverso voltado para cima em vez do anverso, resultando em um alinhamento invertido das imagens.
- Cunhagem fora do centro: quando a cunhagem da moeda não é centralizada corretamente, pode resultar em um deslocamento perceptível das imagens ou inscrições em relação ao centro da moeda.
- Moedas bifaciais: quando os dois lados da moeda são idênticos.
- Cunho quebrado ou rachado: acontece quando a superfície do cunho esta danificada, resultando em marcas ou ranhuras visíveis na moeda.
Determinando o valor de cada moeda
Não é um trabalho fácil precisar quanto vale cada moeda. Deve-se levar em conta toda uma variedade de fatores. Antes de mais nada, é preciso entender o quão rara é uma moeda. Moedas produzidas em menor número tendem a valer bem mais.
Por esse motivo que moedas com erros de fabricação podem ser tão valiosas: elas são simplesmente mais escassas. Muitas vezes, quando é identificado algum problema em determinado lote, ele pode parar de ser distribuído.
No entanto, é preciso fazer uma importante ressalva. Nem toda moeda com erros de cunhagem será dramaticamente valiosa. Isso vai depender em grande parte da extensão do defeito em questão e o quanto ele vai afetar o visual da moeda. E para além disso, existe a questão do estado de conservação.
Estado de conservação das moedas
O estado de conservação das moedas é algo que importante muito aos colecionadores desses objetos. Moedas bem conservadas podem valer altas quantias, enquanto as moedas em estado muito ruim, com manchas, desgaste notável ou arranhões tendem a valer pouco ou nada.
Existe até mesmo uma escala de classificação usada pelos especialistas para categorizar cada moeda com base no quão bem preservada ela está. Essa escala é organizada da seguinte forma, de melhor para pior:
- Flor de Cunho (FC).
- Soberba (S).
- Muito Bem Conservada (MBC).
- Bem Conservada (BC).
- Regular (R).
- Um Tanto Gasta (UTG).
As moedas “Flor de Cunho” são aquelas em perfeitas condições, com detalhes intactos e sem qualquer desgaste. Já as moedas da categoria “Um Tanto Gasta” são aquelas que possuem sinais claros da ação do tempo, estando fortemente danificadas.
