Existem muitas moedas que podem ser bem mais valiosas do que aparentam. Em um primeiro momento, uma moeda de 1, 10, ou 25 centavos certamente parecerá insignificante. No entanto, essas moedas podem guardar segredos que as tornam muito mais especiais do que parecem.
Identificar uma moeda rara nem sempre é uma tarefa simples. Isso porque é preciso analisar uma combinação de fatores. Antes de mais nada, é preciso ressaltar porque algumas pessoas possuem tanto interesse em desembolsar altas quantias por determinadas peças.
O que é a numismática?
A numismática é o estudo e a coleção de moedas, medalhas e notas, sendo uma disciplina que abrange diversos aspectos. Essa é uma atividade muito antiga e que tem sido praticada por séculos em diferentes partes do mundo.
Os numismatas estudam características físicas das moedas, como seu tamanho, peso, metal e design. Além disso, também estão interessados em seu contexto histórico, incluindo as circunstâncias de sua cunhagem, os eventos políticos e sociais de seu tempo e seu papel na economia.
Essa curiosa ciência engloba tanto entusiastas apaixonados quanto especialistas. Algumas pessoas podem colecionar as moedas por puro hobby, enquanto outras estão mais interessadas em se aprofundar no tema e trabalhar em museus, casas de leilão, instituições acadêmicas ou em negócios relacionados à compra, venda e autenticação de moedas e notas.
Entendendo valor das moedas
Agora que já sabemos a razão pela qual certas pessoas investem em moedas, é hora de entender quais os critérios que mais chamam a atenção desses colecionadores numismatas. Um dos principais é o grau de raridade da moeda.
Moedas mais incomuns, escassas, são, de maneira geral, as mais valiosas. Sendo assim, aquelas moedas emitidas em menor número ou tiradas de circulação por qualquer motivo, costumam encabeçar a lista das moedas valiosas.
Também é válido apontar que essa questão da raridade relaciona-se com um outro ponto importante: os erros de cunhagem. Esses são defeitos na moeda que ocorrem por conta de falhas no processo de produção das moedas. Há vários erros conhecidos e que atraem os numismatas:
- Reversos invertidos (quando um dos lados da moeda está ao contrário).
- Moeda bifacial (os dois lados da moeda são idênticos).
- Problemas no design (partes das imagens de faces faltando ou alteradas).
- Cunho quebrado ou rachado (quando a moeda apresenta rachaduras e outras marcas decorrentes de falhas no cunho).
- Disco descentralizado (as faces estão “fora do lugar”, desalinhadas)
Erros de cunhagem não são comuns. Isso quer dizer que, evidentemente, moedas que os possuam acabam ganhando certo prestígio por sua singularidade. Isso pode aumentar o valor da moeda como consequência. Alguns colecionadores, aliás, dedicam-se exclusivamente a montar acervos de moedas com erros de cunhagem.
Veja abaixo alguns exemplos:
Estado de conservação da moeda
O estado de conservação da moeda também é uma consideração fundamental para estipular seu valor. Vale apontar que, em alguns casos, mesmo que seja relativamente rara, uma moeda mau conservada não terá grande valor. Moedas mau conservadas são aquelas que podem ter:
- Perda de detalhes.
- Perda significativa do brilho original.
- Arranhões.
- Manchas.
- Marcas.
Para saber mais sobre o estado de conservação das moedas raras, acesse sites especializados como o Brasil Moedas ou a página da Sociedade Numismática Brasileira.
Como saber o valor exato de cada moeda
Não existe uma fórmula para saber quanto vale exatamente cada moeda. O que podemos fazer é mensurar valores com base nos critérios listados acima: raridade e estado de conservação. A moeda ainda pode valer mais se contar com características únicas como os citados erros de cunhagem.
Para obter um valor aproximado de forma mais assertiva, a recomendação é que você entre em contato com um especialista da área. Muitas casas de leilões e lojas virtuais oferecem esses serviços de forma gratuita.