Essa moeda que você está prestes a conhecer vale uma boa quantia. Trata-se de uma moeda comemorativa, um tipo de moeda emitido para celebrar eventos importantes, datas emblemáticas ou figuras marcantes. No caso, essa moeda foi feita em homenagem ao centenário de Ary Barroso.
Ary Barroso foi um renomado compositor brasileiro, nascido em Minas Gerais, em 1903, e falecido em 1964. Ele chegou a ser reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sendo indicado ao Oscar de “Melhor Canção Original” com a música “Rio de Janeiro”.
A moeda, que tem valor nominal de R$ 2, foi emitida no ano de 2003. É possível encontrar exemplares à venda em vários sites especializados. A imagem que você confere abaixo é do site Laury Numismática, onde a peça está à venda por R$ 220.
No entanto, algumas outras plataformas vendem a mesma moeda por valores diferentes. O Mariana Campos Numismática, por exemplo, oferece a moeda por R$ 310. A variação de preço é algo muito comum no mundo da numismática e pode ser explicada.
Entendendo o valor das moedas
Há muitos fatores a serem levados em conta quando falamos de valores para moedas. Antes de mais nada, de maneira geral, é importante pontuar que moedas valiosas são, na grande maioria das vezes, aquelas difíceis de serem encontradas; as mais escassas.
Muitas moedas comemorativas, como a moeda que celebra o músico Ary Barroso, são valiosas justamente por esse motivo. Elas costumam ser fabricadas em quantidades bem mais reduzidas do que as moedas padrão, de forma limitada.
Além disso, essas moedas possuem outro aspecto que atrai os colecionadores: características únicas. Elas são moedas que podem ter valores nominais curiosos (como a próprio moeda Ary Barroso, com valor de face igual a R$ 2), serem forjadas usando metais pouco usuais e possuírem designs exclusivos.
Mas, afinal de contas, qual a razão para a mesma moeda estar a venda por diferentes preços?
Preço cobrado pelas moedas
Um fato que será determinante para definir o preço a ser cobrado por cada é o estado de conservação. O estado de conservação refere-se à condição física da moeda e pode variar de “Flor de Cunho” (FC), que é o estado mais alto de conservação, até “Um Tanto Gasta” (UTG), que é o estado mais baixo.
Essa escala é usada, em grande parte, para ajudar a determinar quanto vale cada exemplar. Uma mesma moeda, portanto, poderá ser vendida por preços distintos quando considera-se seu grau de preservação. Confira abaixo as outras categorias da escala:
- Soberba (S): a moeda Soberba vem logo depois da Flor de Cunho. Ela pode apresentar alguns mínimos defeitos, mas ainda é considerada em excelente estado, com 90% de seus detalhes originais preservados. Costuma englobar moedas valiosas.
- Muito Bem Conservada (MBC): essas são moedas que ainda mantêm a maior parte de seus detalhes, apesar de algum desgaste. Segue sendo consideradas moedas boas, de forma geral.
- Bem Conservada (BC): moedas com desgaste u pouco mais significativo, mas ainda plenamente reconhecíveis.
- Regular (R): essa é uma categoria acima da categoria “Um Tanto Gasta” (a pior de todas). São moedas bastante prejudicas, com muitos detalhes comprometidos e uma aparência geral ruim.
Determinando o valor da moeda
Com tudo isso em mente, você pode tentar chegar a um valor aproximado fazendo algumas pesquisas na internet. Consulte catálogos de moedas online e acesse sites como a Sociedade Numismática Brasileira para consultar artigos e outras publicações sobre o assunto.
Outra boa ideia é buscar por moedas iguais ou parecidas com as suas que estejam à venda em sites como Mercado Livre ou OLX, bem como grupos focados em compra e venda de moedas raras nas redes sociais. Analise o preço pedido por outros vendedores para se guiar.