Uma moeda pode ser considerada valiosa por diversos motivos. De maneira geral, moedas de elevado grau de raridade se sobressaem. A numismática – ciência que estuda moedas e medalhas – possui particular interesse em peças incomuns e curiosas.
Essa moeda de 25 centavos que você verá na sequência chama atenção por seu visual diferenciado. Ela é chamada de moeda “NULA” por possuir essa palavra em seu design, estampada tanto no anverso quanto no reverso da moeda, sendo o carimbo em alto-relevo de um lado e côncavo do outro.
Um exemplar dessa moeda está à venda por R$ 750 no site Numismática Castro. Trate-se, porém, de uma promoção; o valor originalmente pedido pelo site era de R$ 1 mil, o que demonstra o potencial dessa unidade de ser ainda mais valiosa. Essa moeda é tão escassa que no site não existe informações acerca da tiragem do ano correspondente. Sabe-se que a moeda foi cunhado no ano de 1995, e é feita de aço inoxidável.
Moedas valiosas
Moedas extremamente raras, com uma tiragem muito limitada ou apenas algumas unidades conhecidas costumam ser as mais valiosas. No mundo dos numismatas, quanto mais difícil de ser encontrada, mais vai valer uma moeda.
Moedas de civilizações antigas, como as moedas gregas e romanas, ou moedas brasileiras do tempo da Colônia frequentemente têm valor histórico e colecionável significativo. No entanto, é preciso tomar cuidado: moeda antiga não é necessariamente sinônimo de moeda valiosa. Isso porque:
- Algumas moedas, ainda que antigas, podem ter sido produzidas em quantias elevadas na época, o que as tornam menos raras. Existem moedas modernas que são mais incomuns do que moedas de décadas ou séculos atrás.
- Moedas antigas serão consideravelmente mais valiosas se estivem bem preservadas; o estado de conservação, no geral, é crucial para determinar quanto vale uma moeda. Moedas antigas muito desgastadas podem não chamar a atenção dos colecionadores.
Ainda existe a questão das moedas comemorativas. Essas são aquelas moedas emitidas para celebrar eventos especiais, personalidades importantes ou marcos históricos. Elas podem ser valiosas por terem imagens de faces diferenciadas, que visam representar o acontecimento que comemoram:
- As moedas emitidas em homenagem aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016, por exemplo, traziam ilustrações de modalidades esportivas diversas e os mascotes do evento.
Estado de conservação
Como mencionado anteriormente, o estado de conservação é uma importante consideração quando falamos de estabelecer preços por moedas. Se a moeda estiver em “estado de menta”, isso pode aumentar significativamente seu valor, especialmente se for uma edição antiga e difícil de encontrar em tal condição.
Existe, aliás, uma escala utilizada para categorizar as moedas. Essa escala ajuda a determinar o valor das peças:
- Flor de Cunho (FC): este é o estado de conservação mais alto, o tal “estado de mente”. Isso indica que a moeda está em perfeitas condições, sem sinais de desgaste ou marcas. Essas moedas são geralmente vendidas por valores consideráveis.
- Soberba (S): esse é o grau da escala do estado de conservação das moedas que vem logo depois de Flor de Cunho. As moedas nesta categoria estão em ótimo estado, com sinais quase imperceptíveis de desgaste e ao menos 90% dos detalhes originais intactos.
- Muito Bem Conservada (MBC): essas são moedas têm um desgaste levemente mais perceptível do que as anteriores, mas ainda são facilmente reconhecíveis e com um alto percentual de detalhes observáveis.
- Bem Conservada (BC): moedas assim têm desgaste um pouco mais acentuado, com detalhes suavizados e menos nítidos. Ainda não é uma moeda “ruim”, mas já tende a valer menos do que as moedas em melhores condições.
- Regular (R): Esta categoria é usada para moedas com desgaste mais óbvio, mas a identificação da data e da legenda ainda é possível com o uso de lentes. Já pode ser considerada como uma moeda em mau estado.
- Um Tanto Gasta (UTG): são moedas em péssimo estado, que muitas vezes perdem seu valor por completo.