Vender uma moeda rara por um preço significativamente maior do que seu valor nominal é uma possibilidade real, especialmente se a moeda for altamente procurada por colecionadores. Há vários fatores que influenciam no quão valiosa uma moeda será considerada.
Existem muitos casos de pessoas que encontraram moedas raras em sua posse e foram capazes de vendê-las por centenas de vezes o seu valor facial. No entanto, é importante ressaltar que encontrar uma moeda rara e valiosa não é algo tão comum, e muitas vezes requer sorte, pesquisa e conhecimento sobre numismática.
Sendo assim, é válido conhecer algumas dicas úteis para identificar moedas raras. A moeda que você vai conferir na sequência é aparentemente comum, mas está à venda no site especializado Numismática Castro por exatos R$ 210. Trata-se de uma moeda de R$ 1 do ano de 1999.
Moeda de R$ 1 de 1999
Essa moeda de R$ 1 de 1999 é feita de três materiais:
- Cuproníquel.
- Níquel.
- Latão.
Em seu anverso, podemos observar a imagem da Efígie da República e legenda à esquerda. Já no outro lado (reverso), temos a constelação do Cruzeiro do Sul, o valor de face e o ano de cunhagem. Confira nas imagens abaixo:
De primeira, não é possível perceber nada de anormal nessa moeda. No entanto, ao analisarmos as informações que constam no site, é possível entender melhor a razão do seu valor. Em primeiro lugar, podemos ver que a moeda está em bom estado de conservação. Esse é um fator crucial para determinar-se o valor da moeda.
Além disso, há na página da venda um outro dado revelador; a tiragem do ano correspondente: 3.840.000. Esse é um número que pode ser considerado baixo.
Entenda o valor de uma moeda
O valor da moeda vai ser estipulado com base em diferentes quesitos. O grau de raridade da peça é um dos principais. No caso da moeda de R$ 1 aqui citada, o fato do número de emissões ser reduzido implica que essa é uma moeda mais escassa no mercado.
Isso automaticamente faz a moeda ser mais valiosa. Esse costuma ser também o caso das moedas comemorativas. Essas são aquelas moedas fabricadas em edições especiais para celebrar eventos diversos, datas marcantes ou até figuras históricas. Além disso, tais moedas podem valer mais por:
- Serem forjadas em metais diferenciados (em alguns casos).
- Terem designs exclusivos, que refletem o acontecimento festejado.
Estado de conservação da moeda
É impossível falarmos sobe moedas valiosas sem mencionar a questão do estado de conservação. Esse é um fato importante e que precisa ser levado em conta. Para os colecionadores numismatas, moedas bem preservadas são considerados itens de maior prestígio.
Existe, aliás, uma escala usada na numismática para classificar as moedas quanto a seu nível de conservação. Confira:
- Flor de Cunho (FC): é o estado de conservação mais alto, indicando que a moeda está em perfeitas condições, sem quaisquer sinais de desgaste ou manuseio. Essas moedas são altamente valorizadas por colecionadores.
- Soberba (S): essa é a categoria que está ligeiramente abaixo da Flor de Cunho. As moedas nesta condição podem apresentar pequenos defeitos de produção ou manchas, mas ainda são consideradas em excelente estado.
- Muito Bem Conservada (MBC): essas moedas têm um leve desgaste mais perceptível, mas ainda mantêm a maior parte de seus detalhes e são facilmente reconhecíveis, sendo ainda moedas em bom estado.
- Bem Conservada (BC): moedas nesta categoria têm um desgaste mais significativo, com detalhes mais suavizados e menos distintos, mas ainda são reconhecíveis e legíveis.
- Regular (R): esta categoria é usada para moedas com desgaste considerável, onde os detalhes podem estar bastante desgastados, mas a identificação ainda é possível, ao menos com o uso de lentes.
- Um Tanto Gasta (UTG): uma moeda dessas está altamente prejudica e deverá perder todo seu valor para os numismatas.