Algumas moedas podem sem vendidas por alta quantias. O valor pago por uma moeda varia muito, com base em diferentes fatores. Em muitos casos, é difícil de identificar uma peça potencialmente valiosa. Não é o caso da moeda que você verá a seguir.
Essa é uma moeda do ano de 2008 que possui uma característica um tanto quanto inusitada. Ela é chamada de “moeda bifacial” em razão de um erro de cunhagem ocorrido durante o processo de produção do objeto. Tal defeito é percebido pelo fato da moeda ter os dois lado idênticos.
O motivo da moeda ser valiosa reside justamente nessa singularidade. Na numismática – ciência que estuda moedas e medalhas – o grau de raridade de um artefato irá impactar fortemente seu valor. Moedas bifaciais não são consideradas comuns, o que as tornam altamente procuradas.
A faixa de preço cobrada pode oscilar dependendo do exemplar em questão. Se a unidade estiver bem conservada, a moeda bifacial de 2008 pode chegar a valer aproximadamente R$ 8 mil. O valor deverá cair, no entanto, se o artefato estiver em más condições de preservação.
Estado de conservação das moedas
O estado de conservação das moedas é uma consideração muito importante para colecionadores. Como mencionado anteriormente, esse é um fator que será determinante para mensurar o valor da moeda. Existe, aliás, uma escala usada na numismática para classificar as moedas acerca de seu grau de preservação.
O mais elevado grau dessa escala reserva-se a moedas “Flor de Cunho” (FC). Assim são chamadas moedas em estado perfeito, com brilho original e sem qualquer sinal de desgaste. A ordem segue da seguinte forma:
- Soberba (S).
- Muito Bem Conservada (MBC).
- Bem Conservada (BC).
- Regular (R).
- Um Tanto Gasta (UTG).
As moedas que se enquadram em “Um Tanto Gasta” têm desgaste substancial e perda significativa de detalhes. Na maior parte dos casos, moedas que recebem essa classificação perdem totalmente seu valor para a numismática e deixam se ser colecionáveis.
Descobrindo o valor de uma moeda
Conforme demonstrado, precisar o valor da moeda não é uma tarefa simples, já que há critérios diversos utilizados para fazer esse cálculo. Além da importante questão da boa conservação, é preciso analisar outros aspectos da moeda:
- Tiragem: moedas emitidas em menor número são mais raras. Isso tornará elas mais caras.
- Demanda: quanto mais desejada uma moeda, mais ela deverá custar.
- Características únicas: algumas moedas são especiais por suas particularidades. Esse é o caso das moedas com erros de fabricação, como a moeda bifacial de R$ 1. Outros erros que interessam aos numismatas incluem:
- Reversos invertidos.
- Partes do desenho de face duplicadas ou faltando.
- Cunho quebrado/rachado ou descentralizado.
- Ausência da palavra “centavos”.
- Contexto: algumas moedas podem ser valiosas devido ao contexto em que forma produzidas. Moedas comemorativas, por exemplo, são lançadas para homenagear figuras históricas ou celebrar eventos emblemáticos. Além de comumente tais moedas serem forjadas em metais não usuais e possuírem designs exclusivos, seu valor simbólico também pode contribuir para aumentar seu prestígio.
Avaliação de moedas
Com tudo isso em mente, é possível chegar a um valor aproximado com alguma pesquisa. Há vários sites especializados que podem ajudar você a conhecer mais sobre esse universo. Algumas opções conhecidas incluem:
Outra forma, essa até mais recomendada, é consultar especialistas. Muitas casas de leilões, lojas virtuais focadas em moedas raras e profissionais autônomos oferecem serviços de avaliação. Felizmente, grande parte o fazem de forma inteiramente gratuita.
No site da Sociedade Numismática Brasileira, aliás, além de publicações e artigos sobre o assunto, você também consegue o contato de vários desse especialistas acessando a seção “Anunciantes”.