Existem alguns fatores que podem influenciar o valor de uma moeda, como grau de raridade, estado de conservação e demanda entre colecionadores. Em muitos casos, moedas aparentemente comuns podem valer centenas ou até mesmo milhares de reais.
A numismática – ciência que estuda moedas, medalhas e cédulas – ganhou especial popularidade no Brasil nos últimos anos. Com isso, é claro, a busca por moedas raras também aumentou. Se você tem uma desses peças desejadas entre os numismatas, pode fazer uma boa grana vendendo-as.
Moeda de R$ 1 que vale mais de R$ 200
É isso mesmo. Uma moeda de apenas R$ 1 pode valer mais de R$ 200. Esse é apenas um exemplo de moeda rara que pode ser vendida por uma quantia que impressiona. A moeda em questão se destaca em função de uma singularidade curiosa.
Como você pode observar na imagem, em uma das faces da moeda está estampado o rosto de Juscelino Kubitschek, 21º Presidente do Brasil. Ela foi lançada no ano de 2002 para celebrar os 100 anos de JK, nascido em setembro de 1902.
Moedas comemorativas como essa podem ser particularmente valiosas para os numismatas por uma série de razões. Entre elas:
- São moedas emitidas em menor número e por um período limitado de tempo.
- São moedas que podem ter designs exclusivos, pensados para representar a pessoa, evento ou data que homenageiam.
- Podem ser forjadas, em alguns casos, utilizando metais não usuais.
A moeda de JK não possui um preço fixo no mercado. O valor cobrado varia a depender do exemplar. Isso porque há ainda uma questão importante: o estado de preservação da moeda. Moedas bem preservadas valem bem mais do que moedas muito gastas.
No site numismático Completei a moeda aparece à venda por R$ 280. No entanto, a unidade vendida no site está classificada como “Flor de Cunho”. Isso quer dizer que a moeda está em perfeito estado de conservação, com brilho original e detalhes nítidos. A mesma moeda em condições de preservação inferior certamente valerá consideravelmente menos.
Estado de conservação
O estado de conservação é um fator crítico para determinar o valor de uma moeda. Esse é um aspecto tão importante na numismática que existe até mesmo uma escala usada para categorizar as moedas. O grau mais alto da escala é representado justamente pela já citada “Flor de Cunho”. Veja abaixo todas as classificações:
- Flor de Cunho (FC): moeda em estado de conservação perfeito, sem sinais de desgaste ou manuseio. Brilho original da cunhagem, com todos os detalhes conservados.
- Soberba (S): moeda de qualidade excepcional, com brilho original da cunhagem e sem sinais visíveis de desgaste. 90% dos detalhes originais devem estar presentes.
- Muito Bem Conservada (MBC): moeda com desgaste um pouco mais visível, mas ainda mantendo muitos detalhes do design.
- Bem Conservada (BC): moeda com desgaste pronunciado, mas ainda reconhecível. Pode ter perda parcial do brilho original.
- Regular (R): uma moeda já bastante desgastada. Precisa, no entanto, ter data e legenda legíveis ao menos com o uso de equipamentos como lentes ou lupas.
- Um Tanto Gasta (UTG): uma moeda em péssimo estado, que pode ter arranhões, manchas ou outras marcas da ação do tempo. Essa moeda pode perder todo seu valor para os colecionadores, a menos em casos de raridade excepcional.
Normalmente, recomenda-se que a avaliação de uma moeda seja feita por um especialista. Ele está mais apto a analisar de forma precisa tanto o estado de conservação quanto outras características importantes da moeda. Vários especialistas oferecem serviços de avaliação gratuitos.
Você pode entrar em contato com casas de leilões, lojas virtuais especializadas ou até mesmo numismatas avulsos para solicitar uma avaliação. Em alguns casos, eles também poderão ajudar você no processo de venda.