Moedas raras podem ser extremamente valiosas. Há muitas pessoas – entre especialistas e entusiastas – que dedicam-se ao estudo e coleção dessas peças; são os chamados numismatas. Esses colecionadores pagam grandes quantias por artefatos dessa natureza.
Quanto mais incomum, maior o preço cobrado por esses objetos. Se uma moeda é produzida em quantidades limitadas, devido a erros de cunhagem, mudanças na legislação, eventos históricos ou outras razões, ela naturalmente se torna mais desejável e valiosa para quem as coleciona.
Um exemplo de moeda rara que vale centenas de reais é a moeda de 1000 réis do ano de 1922, feita de bronze-alumínio, que celebra o 1º Centenário da Independência. Um exemplar está à venda por exatos R$ 600 no site especializado Numismarket.
Essa moeda, assim como muitas outras moedas comemorativas, foi produzida em quantidades limitadas e, como resultado, é relativamente rara. Isso, é claro, aumenta seu prestígio junto ao mercado numismata.
Estado de conservação
Como acontece com todas as moedas, o estado de conservação desempenha um papel importante no valor da moeda comemorativa do 1º Centenário da Independência. Exemplares em excelente estado de conservação, sem desgaste significativo ou danos, tendem a ser mais valorizados pelos colecionadores.
Quanto mais bem conservada, mais valerá uma moeda. Existe uma escala oficial utilizada na numismática para classificar as moedas de acordo com o quão preservada elas estão. Veja a seguir:
- FC (Flor de Cunho): a moeda em melhor estado, com brilho visível e sem sinal de limpeza química.
- S (Soberba): menores irregularidades são toleradas, mas a moeda deve estar em excelente estado, com ao menos 90% dos detalhes originais preservados.
- MBC (Muito Bem Conservada): aqui o percentual baixa para 70% dos detalhes da cunhagem original visíveis.
- BC (Bem Conservada): 50% dos detalhes originais.
- R (Regular): deve ter ao menos a legenda e a data observáveis por meio de lente ou lupa.
- UTG (Um Tanto Gasta): apenas a silhueta original, sem quase detalhes perceptíveis.
Casas de leilões online e lojas numismáticas
Casas de leilões e lojas de numismática desempenham papéis importantes no mercado de colecionadores de moedas e itens numismático. Elas realizam leilões de moedas e outros itens regularmente, além de oferecerem serviços de avaliação de moedas.
Especialistas em numismática são pessoas mais capazes de avaliar a autenticidade, a condição e o valor das moedas. Isso porque tal processo de análise não é tão simples. É preciso levar em conta toda uma combinação de fatores antes de chagar-se a um valor.
Felizmente, muitos profissionais fazem analises de forma totalmente gratuita. Caso você tenha interesse em mandar uma moeda para avaliação, você pode acessar a aba de “Anunciantes” da Sociedade Numismática Brasileira (SNB)
Sobre a SNB
Essa é uma entidade sem fins lucrativos focada em divulgar a numismática no Brasil e reunir os interessados no assunto. Eles organizam eventos de todos os tipos, incluindo encontros anuais em diferentes localidades e workshops.
Na previamente mencionada aba “Anunciantes” a SNB reúne todos os seus parceiros. Entre eles, há especialistas autônomos, casas de leilões e outros sites de compra e venda. Navegue pelas opções e entre em contato com aquele que preferir.
Vendendo moedas online
Depois de ter sua moeda avaliada, você pode vender ela pela internet. Existem diferentes formas de fazer isso. Confira as principais abaixo:
- Casas de leilões: as casas de leilões que avaliam moedas podem servir de mediadoras para sua venda. Entre em contato com cada uma para entender seu funcionamento.
- Grupos em redes sociais: existem vários grupos em redes sociais como o Facebook, por exemplo, onde o foco é venda de moedas raras. Entre na seção de “Grupos” da plataforma e escreva “moeda raras” na busca para encontrar as principais comunidades.
- Marketplaces: Shopee, Mercado Livre e OLX são exemplos de mercados online bastante usados para venda de moedas.