As famílias do país fazem compras todos os meses em supermercados. A busca por alimentos e produtos de limpeza e higiene sempre ocorre, visto que estes itens são utilizados mensalmente, ou seja, as pessoas acabam gastando recorrentemente para adquirir estes materiais. Por isso, informações e dicas sobre economia sempre são bem-vindas.
Em muitos casos, os consumidores realizam as compras apenas uma vez ao mês, pois não gostam de ir repetidas vezes aos mercados. Entretanto, várias outras pessoas adoram estes passeios, realizando-os semanalmente, e outras preferem manter o hábito de comprar o que está faltando, indo aos supermercados por vários dias na semana.
Não importa qual seja a prática utilizada, os brasileiros sempre torcem para encontrar promoções nos supermercados, reduzindo os valores gastos nestes estabelecimentos. Caso esse seja o seu caso, fique tranquilo e confira nesse texto algumas dicas que podem reduzir significativamente o valor que as pessoas gastam nas compras em supermercados.
Cestas básicas ficaram mais caras em fevereiro
De acordo com os dados mais recentes do levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os preços da cesta básica subiram em 10 das 17 capitais pesquisadas em março.
O maior avanço foi registrado no Recife, onde os preços dispararam 5,81% em relação a fevereiro, local em que os consumidores sentiram o orçamento pesar de maneira mais intensa. Contudo, a alta não ficou restrita à capital pernambucana, e os consumidores do Nordeste foram os que mais sofreram com as altas no mês passado: Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%) também tiveram avanços bem expressivos em março.
Cabe salientar que o Dieese também estimou qual seria o salário mínimo ideal do Brasil. Para isso, levou em consideração o valor da cesta básica mais cara do país no mês passado, que foi a do Rio de Janeiro. Nesse caso, o piso salarial deveria ter sido de R$ 6.832,20 em março, valor 4,84 vezes maior que o salário mínimo vigente no país.
A pesquisa também mostrou que, para que um trabalhador atuante em São Paulo conseguisse adquirir produtos da cesta básica foi necessário um tempo médio laboral de 126 horas e 43 minutos em março. A capital paulista teve a cesta básica mais cara do país no mês passado, custando R$ 813,26.
Veja 6 dicas para economizar nas compras
Diante desse cenário desafiador, as famílias do país estão precisando encontrar meios de superar os aumentos mensais dos preços de bens e serviços. Por isso, nada melhor do que seguir algumas dicas, que podem até parecer simples, mas são bastante eficazes para economizar nas feiras do supermercado.
1- Aproveite as promoções
Muita gente costuma receber seus salários no início do mês, período em que os supermercados ficam cheios. Como a demanda é grande nesses dias, os estabelecimentos costumam elevar os preços no período.
Contudo, nos últimos dias dos meses, fazem exatamente o contrário devido à baixa procura, promovendo promoções. Por isso, você pode guardar dinheiro para comprar nesses dias ou ficar ligado em promoções, que, mesmo sendo mais comuns no final dos meses, geralmente acontecem no decorrer de cada mês.
2- Não leve crianças para os supermercados
Para muitas pessoas não há com quem deixar os filhos. Contudo, caso você tenha essa possibilidade, prefira ir aos supermercados sem crianças, pois elas são mais atraídas por produtos caros e supérfluos.
Portanto, levar crianças pode encarecer a conta, até porque a pessoa fica sem prestar total atenção aos produtos, tendo que ficar atenta aos pequenos.
3- Confira o prazo de validade dos produtos
As pessoas sempre devem conferir a validade dos produtos. Em síntese, não adianta comprar muitos produtos se o seu consumo não ocorrer até o seu vencimento. Logo, as pessoas que encontrarem alguma promoção e decidirem comprar muitos itens, devem verificar a data de validade e analisar se realmente vale a pena adquirir o produto.
4- Escolha preços em vez de marcas
Há muita gente que sempre escolhe as mesmas marcas, pois as acham melhores. No entanto, os consumidores podem começar a focar no preço em vez da marca. Dessa forma, poderão conseguir economizar e adquirir ainda mais itens na feira.
Essa regra não é absoluta, pois o custo-benefício pode ser melhor com o produto mais caro. Nesse caso, resta ao consumidor analisar com cuidado qual opção pode realmente proporcionar um custo menor.
Em outras palavras, não vale a pena comprar algo mais barato que tem uma qualidade bem inferior ou chega ao fim mais rapidamente. No fim, o custo será ainda maior que as marcas mais caras.